"Câncer invasivo"2008 Acrílico sobre Tela (80x60)
A total falta de reflexão e tematização acerca da impossibilidade de controle absoluto das condições da nossa existência, gera uma vida vazia, aberta a doença viva do amarelo podre que se alastra pelo sangue da rotina habitual, a tudo requisitando como fundo disponível para consumo, controle e segurança. Sem o exercício de liberdade de uma existência autêntica, entregue ao presente, ao prazer e ao consumo, a perturbação da doença anuncia o "mundo" como "estando em jogo", entretanto, enquanto embaraçados nos laços da própria ilusão, sem assumir nossa existência, nem aceitar nossa temporalidade, continuaremos a seguir impossibilitados de fazer uma escolha consciente e responsável.